Durante uma pesquisa, a coleta de dados é essencial para se obter as informações necessárias para a finalidade com que foi criado o questionário. No caso das pesquisas eleitorais, esses dados servem para uma infinidade de interpretações, desde a aceitação de um candidato em uma determinada região até suas reais chances de vitória no pleito.
De modo geral, a pesquisa eleitoral é utilizada para conhecer a intenção de votos dos eleitores e, para isso, é necessário promover entrevistas com pessoas aptas a votar.
Para que isso ocorra, algumas definições importantes precisam ser feitas, como a de qual metodologia será utilizada e a amostra que irá representar a população de um determinado território.
Todos os grupos sociais e regiões geográficas de interesse do candidato ou partido devem ser contempladas na amostra, em proporção próxima à da população pesquisada.
A coleta de dados é tão importante que é ela quem vai definir a direção em que o desenvolvimento desse projeto vai seguir – sem nos esquecermos dos possíveis erros na amostragem.
Afinal, uma vez que não se está entrevistando todo o universo da pesquisa, é comum o erro amostral existir.
É por isso que, em todas as divulgações de uma pesquisa eleitoral, o veículo de comunicação ou instituto de pesquisa reforça que há uma estimativa de erro percentual para mais ou para menos.
Por exemplo: se o percentual de erro é de 2% e o candidato obteve 25% nas pesquisas, há uma variação ou uma margem de erro percentual para mais, 27%, ou para menos, 23%.
Toda pesquisa eleitoral precisa estabelecer um intervalo de confiança: se for de 95%, significa que se a pesquisa for repetida 100 vezes, em 95 o resultado deverá ficar dentro da margem de erro.
Erros na coleta de dados de uma pesquisa eleitoral
Enquanto o erro amostral é calculado e previsto pelos institutos de pesquisa, levando em consideração algumas variáveis, como tamanho e homogeneidade da amostra, o erro não amostral é considerado uma falha nas pesquisas.
Isso acontece devido a inúmeros fatores: erro na configuração da amostra, coleta de dados defasada, pesquisadores mal treinados, questionário muito longo, perguntas com exemplos tendenciosos, vazamento do local onde serão feitas as entrevistas… basicamente, muitas falhas no processo podem indicar perigo à amostra.
Podemos ver exemplo desse tipo de problema na pesquisa eleitoral de 2010, quando houve ultrapassagem da candidata à Presidência da República, Dilma Rousseff, em relação a seus opositores.
De acordo com análises divulgadas em um trabalho acadêmico da PUC de Goiás, foi evidenciada uma distorção a favor da candidata em bairros selecionados na cidade de São Paulo.
Na pesquisa, bairros como Perdizes e Bela Vista, considerados redutos dos políticos do PSDB, foram descartados. Em contrapartida, a coleta de dados foi desenvolvida nos bairros Jardim Ângela e Grajaú de São Paulo, que são apontados como redutos do PT.
Outro indício está nas pesquisas realizadas nos municípios considerados redutos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, como Serra Talha (PE), Cratéus (CE), Marizópolis (PB) e Tibau (RN).
Por três vezes consecutivas elas apareceram nas pesquisas do Instituto Vox Populi – um tipo de repetição não aconselhado, por tornar a pesquisa tendenciosa.
Uma pesquisa eleitoral, para dar certo, precisa de três fatores: sorteio probabilístico não tendencioso, uma adequada técnica de amostragem e o correto tratamento das informações e dados com imparcialidade.
Os erros na interpretação dos dados podem, inclusive, afetar a campanha de um candidato, pois ele pode ser prejudicado em função de coleta de dados mal feita.
Para evitar falhas como as citadas acima, utilize um software que organiza os dados e as perguntas para que elas sejam mais diretas e objetivas. Com a ferramenta certa, fica muito mais fácil extrair informações para melhorar a sua campanha.
Além disso, o custo é menor, visto que o envio dos dados é todo digital.
Outro benefício da utilização do software de pesquisa eleitoral é que não há perdas, danos ou extravios das informações, e o candidato e seus assessores podem fazer checagem durante a coleta, eliminando quaisquer indícios de fraudes.
Por fim, mas não menos importante, o comitê de campanha consegue receber os dados tabulados direto do campo, chegando tudo pronto para análise.
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