As eleições estão cada vez mais próximas – e quem quiser pleitear um cargo no setor público precisa começar a analisar sua aceitação junto ao público o quanto antes. Afinal, não há melhor aplicação da expressão “a voz do povo é a voz de deus” do que no campo das campanhas políticas…
No entanto, não existe apenas uma forma de coletar dados e pensar nos próximos movimentos da estratégia.
São muitos os tipos de coleta de dados políticos e eles precisam ser levados em consideração pelos comitês (ou até mesmo pelos candidatos, se não tiverem condições de criar uma equipe de campanha) para que os dados sejam recolhidos e apurados da forma mais assertiva possível.
No fim das contas, não adianta absolutamente nada ter um monte de informações nas mãos e não saber como transformá-las em ação política para encantamento do povo. Quanto melhor for a coleta de dados, e mais intuitiva e simplificada for sua análise, mais chances tem um político de ser eleito.
Os principais tipos de coletas de dados
Existem duas formas básicas de coletar dados políticos em campo: a quantitativa e a qualitativa.
Na pesquisa quantitativa as perguntas permitem respostas diretas e sem muita abertura para interpretações dúbias. Nesse tipo há questões que terão como resposta “sim” e “não”, um número ou uma opção dentre quatro ou cinco já programadas.
A pesquisa quantitativa é a famosa “múltipla escolha”, em que o entrevistado tem um questionário à sua frente e vai precisar definir sua resposta com base em uma série de possibilidades pré-definidas.
A análise desses dados costuma ser mais simples pois é feita em formato de gabarito, uma vez que basta jogar as respostas em um sistema de correções (analógico ou digital) para compilar os dados adquiridos.
Já a pesquisa qualitativa vai fazer perguntas de escopo aberto, ou seja, permitir quaisquer variações de resposta por parte dos entrevistados. “Você gosta do sistema atual da política brasileira? Explique” é muito diferente de apenas um “sim” ou “não”.
A análise de um dado qualitativo é mais complexa, já que é preciso levar em consideração quem respondeu, qual é seu background com o assunto abordado, como o entrevistado estava no dia (com pressa? Com calma? Apreensivo?) e se ele de fato respondeu o que gostaria de ter dito ou foi, de certa forma, coagido a dar determinada resposta.
Quando uma equipe consegue extrair o máximo potencial da pesquisa qualitativa ela pode ser uma fonte interessante de dados.
Qual é a melhor forma de coletar dados políticos?
Como o tempo é curto e não são todas as pessoas que conseguem fazer uma boa análise das respostas qualitativas, a coleta quantitativa de dados ainda é o melhor dos tipos de coleta de dados políticos.
Por ser mais direta nas perguntas e nas respostas, ela não toma tempo do público entrevistado e pode ser analisada de forma igualmente rápida nos comitês de campanha.
Lembra que falamos ali em cima que a análises desses dados poderia ser feita de maneira analógica ou digital? Pois é: muita gente ainda leva papel e caneta pras ruas e faz todo o recolhimento e análise das informações no braço, mas existem softwares que estão tornando essa coleta mais fácil e intuitiva.
O Data Goal é um exemplo: através de um sistema de pesquisa totalmente online o comitê de campanha política pode ir a campo com um dispositivo móvel e recolher informações que já estarão compiladas em tempo real.
Essa é a modernidade ajudando os políticos a pensar melhor suas estruturas de campanha, entregando ao povo o que o povo precisa – uma saída importante para o momento político tenso, e cheio de cobranças populares, que vivemos.
Quer falar mais sobre isso? Entre em contato com a gente! Como acreditamos no potencial das ideias acima de tudo, temos condições especiais de pesquisa até para as campanhas com orçamento mais modesto.