O ano de 2022 vai ser marcado por eleições em todo o Brasil. A população mais uma vez vai às urnas para escolher Presidente da República, Governadores, Senadores e Deputados Federais. Mesmo faltando mais de um ano para o pleito, a corrida eleitoral já começou. Muitos partidos e candidatos já buscam conquistar a intenção de voto dos eleitores, já que essa é uma forma de definir estratégias com base no público-alvo de interesse.
Mas, afinal, o que é intenção de voto?
A intenção de voto é medida através de pesquisa com os eleitores, dando a eles opções dos possíveis candidatos aos cargos públicos. Ao contrário do que muitos pensam, é impossível saber se o entrevistado vai concretizar esse propósito, principalmente quando ainda falta um tempo considerável até as eleições.
Embora não seja uma certeza, alguns dados históricos comprovam que as pesquisas de intenção de voto podem fazer sentido: segundo o Data Folha, todos os presidentes eleitos no Brasil desde 1989 tinham pelo menos 17% das intenções de voto em abril do ano eleitoral.
Isso posto, o marketing político deve começar os trabalhos o quanto antes, justamente para entender entender o cenário político e o que os eleitores estão pensando. Com base nessas informações, monta-se um plano tático com o objetivo de ampliar as intenções de voto e favorecer determinado candidato.
Para tanto, os institutos de pesquisas devem levar em consideração algumas variáveis que podem alterar os resultados, como no caso dos 6 fatores que listamos abaixo e são capazes de influenciar a intenção de voto dos eleitores:
Ambiente
A intenção de voto pode ser alterada em função do ambiente em que o eleitor se encontra, como a opinião de familiares, amigos e colegas de trabalho. De certa forma, o grupo social no qual o indivíduo está inserido tende a influenciar o resultado de sua escolha.
Identificação ideológica
O eleitor se inclina em escolher candidatos cujo plano de governo ou discurso se assemelha àquilo em que ele acredita. Dessa maneira, a identificação com os ideais políticos conta muito na decisão do voto.
Reputação do candidato
Esse é um fator que pode ser levado em consideração na hora de decidir o voto. Características pessoais e de imagem pública do político, como honestidade, responsabilidade e transparência, influenciam na escolha. É por isso que, muitas vezes, as equipes de marketing dos adversários deixam para o último minuto a publicação de algo que prejudique um candidato ascendente.
Avaliação do atual governo
O eleitor tende a fazer comparações entre um governo e outro. Por isso, se a administração vigente for bem avaliada, é mais provável que ele não queira mudar o voto. Mas, se a avaliação for negativa, a resposta é a rejeição nas urnas.
Resultado das pesquisas eleitorais
Muitos eleitores indecisos se orientam pelos resultados das pesquisas. Quando são apresentados os dados de intenção de votos para cada candidato, incluindo os índices de aprovação e rejeição, muitos tendem a definir sua escolha pelo que mais “tem chances” de vencer.
Confiança na gestão pública
A eficiência da gestão pública também é um fator que impacta na intenção de voto do cidadão. Não é segredo para ninguém que a administração dos municípios, governos e federação fica a cargo de políticos ou de pessoas ligadas a instituições partidárias. Logo após o mandato, esses técnicos tendem a seguir a vida pública, se candidatando a outros papéis nas eleições.
Nesse sentido, a gestão pública, quando bem administrada, pode oferecer vários benefícios para a sociedade e para a própria administração, que identifica pontos de melhoria para a tomada de decisão.
Quando a população enxerga as benfeitorias, ou mesmo as irresponsabilidades, de uma gestão pública, ela acaba mudando seu voto.
Como melhorar a gestão pública?
Uma boa gestão pública é feita com um planejamento eficiente, se adequando aos recursos financeiros disponíveis. Para que haja coerência entre os projetos a verba pública, não dá para confiar em planilhas e processos manuais: é preciso ter em mãos uma ferramenta que ajude a identificar todos os pontos de melhoria, como o sistema I.G.P (Inteligência para Gestão Pública), oferecido pela Data Goal.
Toda a inserção de dados nessa ferramenta é realizada através da metodologia P.D.C.A: Plan, Do, Check e Act (Planejar, Fazer, Verificar e Agir, em português). Ela é responsável por fazer o gestor entender como surge um problema e, a partir daí, pensar a melhor solução para ele.
Planejar, fazer, verificar e agir é um circuito intermitente tanto nas organizações públicas quanto privadas. O ideal é não perder de vista os dados que tornam palpáveis as etapas desse processo – e um bom sistema de acompanhamento é sempre um aliado de peso para o alcance desse objetivo.
Se você quer se aprofundar um pouco mais no conceito e benefícios do I.G.P, principalmente em relação à gestão pública e potencial consequência dela em pesquisas de intenção de voto, leia aqui o material completo sobre o assunto, feito por especialistas da Data Goal.